Nome: Francisco João Ourives
Charneca
Data de Nascimento:
11/09/1959
Naturalidade: Évora –
Portugal
Contacto
telefónico:
TMN - 964004716
e-mail:
franciscocharneca@gmail.com
páginas
na net:
MEMORIAL
Francisco João Ourives Charneca, Artista Plástico,
natural de Évora – Portugal, nascido em 11 de Setembro de 1959. Casado com Eva
Helena Arruda Gomes Charneca, natural de Várzea Grande – Mato Grosso – Brasil.
Expõe pela primeira vez, em 1969, com apenas nove anos de idade, pintura em
guache, e escultura em terracota e gesso, numa mostra colectiva.
Na década de 1970 executa os seus primeiros retratos, inicialmente em
grafite, e mais tarde a óleo, acrílico, carvão e aguarela.
De 1975 a 1984, Francisco
Charneca abandona a escultura tendo apenas executado o busto de Sua Santidade o
Papa João Paulo II, por ocasião da sua primeira visita a Portugal. Em 1979 ingressa
na Universidade de Évora no curso de Arquitectura Paisagista que frequenta até
ao 3º ano.
Em 1984 dá-se a grande viragem
da sua carreira. Inicia-se na Aguarela, optando claramente por um estilo
figurativo realista, que alguns críticos de arte chegam a qualificar como
hiper-realista.
Arrisca então a sua primeira
exposição individual de trinta e uma aguarelas no Museu Nacional de Évora em
Maio de 1984, sob a douta mão do Dr. António Pestana de Vasconcellos, à época Director
do Museu.
Em
Agosto de 1984, é chamado a cumprir o serviço militar obrigatório, tendo sido
graduado em Oficial de Cavalaria, com a especialidade de Polícia Militar, onde
serviu durante cinco anos, quatro dos quais como oficial contratado.
No
último ano de serviço militar (1989), é convidado pelo Chefe de Estado Maior do
a planear as cerimónias comemorativas do 850º aniversário da Batalha de Ourique
(25 de Julho de 1139-1989), na qualidade de Oficial do Exército e de Artista
Plástico.
Elaborou
o cartaz da efeméride, e no seu regresso à escultura criou e executou a medalha
comemorativa, da qual se fizeram apenas duzentas cópias.
Em 1994, é convidado pela
Condessa de Vill'Alva, Sr.ª Dª Maria Theresa Burnay Eugénio de Almeida, para
criar e gerir como Director, um espaço cultural nas dependências do Palácio de
São Miguel, em Évora, onde passaria a funcionar o seu atelier - a Galeria de
Arte e Atrelagens São Miguel.
Em 1996 expõe em Cuiabá – Mato
Grosso – Brasil, onde se radica e casa com Sr.ª Dª Eva Helena de Arruda Gomes
Charneca.
De 1998 a 2004 executa três
obras monumentais em fresco (buon fresco)
os primeiros trabalhos na técnica no Centro-Oeste brasileiro: na Igreja Mãe dos
Homens e no Noviciado de São Francisco em Cuiabá e na Igreja Matriz de São
Pedro em Sorriso.
No âmbito da Arte Sacra detém
no seu currículo a intervenção em treze Igrejas do Estado de Mato Grosso e uma
obra na Capela de Santo António, em Évora.
Dia 14 de Maio de 2000,
Francisco Charneca recebeu na Câmara Municipal de Várzea Grande o Titulo de
Cidadão Várzeagrandense.
Em 2005 faz o Curso “Fides et
Ratio” – Religião e Cristianismo, uma pós graduação aberta como curso livre a
não graduados com curso Superior, da Arquidiocese de Cuiabá.
Em 2006 ministra por um ano o
Curso de Teologia e Aprofundamento Catequético na Paróquia de São José Operário
– Comunidade de São João Batista.
Dia 29 de Novembro de 2006
passa a ser Cidadão Matogrossense, título outorgado pela Assembleia
Legislativa de Mato Grosso, por proposta do Deputado Estadual Ságuas Moraes.
No mesmo dia toma posse como Membro
da Academia Brasileira de Belas Artes, como Académico Livre, cadeira n° 15
– patronímica de António de Sousa Vianna (pintor). Presentemente é membro do
Conselho Consultivo desta Academia.
Em 2007 regressa à escultura em
Portugal executando um javali em cimento modelado para o seu amigo João Prates,
que está na sua residência de Alqueva.
Realiza uma exposição
individual de Aguarelas em Évora – “Reencontros” – no espaço onde funcionou a
galeria São Miguel, actualmente Museu de Carruagens.
Em 2008 realiza com os seus
irmãos Pedro e António uma exposição, também no Museu de Carruagens: “Montes,
Montados e Montarias”.
Constitui em 2008 com o seu
irmão António José um atelier de escultura em Azaruja – concelho de Évora, onde
produzem os monumentos:
- “Monumento ao Matilheiro Português” (Alqueva – Portel)
- “Monumento ao Forcado” (Amieira – Portel)
- “Dom Nuno Álvares Pereira” (Portel)
- “Monumento equestre a José Mestre Batista” (São Marcos do Campo - Reguengos de Monsaraz)
- “Monumento aos Bombeiros Voluntários” (Redondo)
- “Monumento aos Bombeiros Voluntários” (Portel)
- “Monumento aos Dadores de Sangue” (Portel)
- “Baixos relevos de São Bartolomeu” (São Bartolomeu do Outeiro)
- “Cristóvão Colon” (Casa de Monte Pedral em Cuba)
- “Toiro Bravo” (restaurante “O Aficionado” – na Amieira)
- “Cabras Hispânicas” e “Leões” em Almendralejo (Extremadura Espanhola), para além da participação na produção de elementos de cenografia do Museo de la Naturaleza Salvaje.
- “Monumento aos Bombeiros Voluntários” (Reguengos de Monsaraz)
- “Monumento à Mulher Alentejana” (Portel)
- “Monumento Movimento Rotário” (Évora)
- “Monumento Nacional da Caça” (Mértola)
De 2007 até ao presente mantém
actividade como professor de pintura, e sempre que possui uma janela no seu
horário muito ocupado, tendo colaborado como Voluntário da Cáritas Diocesana, na Quinta
de Santa Maria, instituição de recuperação de pessoas com problemas de adição.
Desde 2009 retorna aos estudos
de Arquitectura Paisagista, frequentando presentemente o Mestrado do referido
curso!